sábado, 6 de março de 2010

DGMFA 1988

Quem me conhece sabe que eu ainda hoje não bebo qualquer tipo de bebida alcoólica e os meus companheiros de quarto dessa altura só descobriram passado algum tempo, devo dizer que todos eles eram mais velhos que eu, era o maçarico do quarto.

Assim um dia no final da tarde, depois da instrução fui ao quarto e quando entro no mesmo reparei numa coisa estranha, havia uma grade de cerveja, uma cadeira e junto a esta estava também uma corda.
A minha matemática começou a trabalhar e a somar 1+1=2, pensei que os meus estimados colegas estariam com segundas intenções para comigo, ou seja estavam a preparar-me alguma, assim vesti a minha roupa civil, estava devidamente autorizado, pois andava a estudar, a tentar terminar o 12º. Ano numa escola de Vila Franca de Xira e saí da Unidade, nessa noite fui dormir a casa.

No dia seguinte quando cheguei ao quarto, estavam os meus estimados colegas de quarto cada um a dormir para o seu lado mas a grade de cerveja estava VAZIA.

Mais tarde, depois de passada a ressaca vim a saber que eles prepararam a coisa de maneira a enfiarem-me uma dúzia de cervejas pela goela abaixo para poderem dizer que eu tinha “apanhado” uma valente bebedeira, o que só não aconteceu por alguma razão, eu ter desconfiado das intenções deles.

Pode dizer-se me safei de BOA, ficou a intenção. Bem hajam esses camaradas, que já tive o prazer de rever alguns deles nos nossos almoços convívios, excepto um que já faleceu, um 079 de apelido REIS.


Carlos Aguincha - DGMFA

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