sábado, 6 de março de 2010

Boa noite a todos, Camarada Loureiro, quando cheguei a B.A.7 vindo dos Açores, encontrei o Oficial Freire como Comandante daquela Base o Posto certo não me lembro mas é como tu dizes era uma excelente pessoa, ainda este verão que passou me cruzei com ele em S. Jacinto, havia uma festa na Base e ele ia participar. Também tenho algumas histórias passadas nessa Base que com o tempo irei contar, mas agora vou voltar mais uma vez aos Açores mais propriamente a B.A.4

Ainda era verão de 1975 um Domingo de muito Sol, eu estava de serviço Cabo de Dia, lá em cima perto do cinema Azória, havia um jardim que por sinal ficava na parte mais alta da nossa Base, e havia também ao fim de semana o hastear e o arrear da Bandeira Portuguesa e isso era feito pelo Piquete + Cabo Dia e Sarg. Dia, não me lembro agora se lá estava o oficial do Dia também. esse jardim ao fim de semana sobretudo ao Domingo era frequentado por casais de namorados e outros civis.

Não sei se sabem que naquela altura os militares mais mal classificados em cada curso sendo eles P.As e as outras especialidades também, no final toda gente escolhia sempre para mais perto e os últimos teriam que se sujeitar ao que sobrava. Para exemplo no meu curso deu 30 Cabos os últimos 5 eu incluído, tivemos que ir para lá. Nesse Domingo 6 horas ou 7 não me lembro lá fui com o piquete ao arrear da Bandeira. Toda gente bem equipada, lenço azul ao pescoço luva branca botas bem engraxadas----Vamos lá formar e com aquelas cerimónias todas tinha-mos que ter musica, e para isso tinha que ir o CLARIM Já formados ordem do Sarg. ou do Oficial o musico começa a tocar--- toca toca toca continua a tocar té té té té té té té e nunca mais acabava, e nós ali com a arma para a Bandeira e o gajo sempre a tocar, e o pessoal civil a perceberem o que se estava a passar, porque muitos deles estavam lá todas as semanas e o corneteiro sempre a tocar ( Ainda hoje ele lá estaria ) ele não conseguia encontrar o fim da musica, até que um dos graduados lhe disse em vós de maneira que ele ouvisse e os outros também olha lá ó filho da p----- acaba essa mer----- acaba de qualquer maneira seu car---------e assim fez coitado do clarim nunca mais o vi mas também nunca mais fui á Bandeira.

Antonio Monteiro 1ºCabo P.A 020012

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